Redes sociais: Psicóloga alerta pais sobre influenciadores mirins

No mundo marcado pelos avanços tecnológicos e pela expansão da internet, é comum encontrar crianças e adolescentes navegando nas redes e, muitas vezes, tendo acesso a conteúdos considerados perigosos e inadequados. Em tempos de pandemia e, por consequência, de isolamento social, crianças e adolescentes intensificam o uso das redes sociais e surgem mais influencers mirins.

Apesar de não terem crescido em um mundo digitalmente conectado como o de agora, os pais de influencers mirins precisam entender como as crianças se sentem diante da exposição para evitar prejuízos à saúde mental dos pequenos.

Para a psicóloga Raissa Nóbrega, da Hapvida, a internet pode ser uma ferramenta positiva para ajudar no desenvolvimento das crianças e adolescentes desde que seja usada com a supervisão dos pais que devem ficar atentos.

“As redes sociais não trazem somente malefícios, elas podem ajudar muito a criança, o jovem que está em formação em busca da sua identidade e quer ser mais ouvido. A partir do momento que o jovem posta um vídeo no instagram e recebe um feedback (reação) positivo ele vai reforçando a sua identidade, ganhando confiança e melhorando a sua autoestima.

Todavia, Raissa Nóbrega alerta que as redes sociais podem gerar ansiedade e depressão. Diante disso, os países das crianças e adolescentes devem ficar atentos. “As redes sociais não retratam de fato uma realidade. É muitas vezes camuflada que a gente não deve usar esse comparativo para a nossa realidade”, ressaltou.

A psicológica acrescenta que “os pais devem alertar aos seus filhos da importância do autoamor, do autocuidado e não se comparar com o próximo”.

Redação com Assessoria