Pequenos hábitos cotidianos podem aumentar a imunidade contra o coronavírus, diz pneumologista da Hapvida

Dormir bem, fazer atividades físicas e alimentação adequada são alguns hábitos que podem aumentar a imunidade de uma pessoa, servindo também contra o novo coronavírus (Covid-19). É o que diz a pneumologista Andrezza Araújo, da Hapvida.

Quanto às pessoas acometidas de doença respiratória, como a Asma, por exemplo, a recomendação é não parar os tratamentos médicos e continuar tomando nos horários corretos as medicações. “ Existem alguns estudos, mas nada com comprovação científica de que o Zinco e a Vitamina D podem aumentar a imunidade. Mas a atividade física adequada pode ajudar a ter um organismo mais forte”, pontua Andrezza.

A pneumologista ainda alerta às pessoas a ficarem atentas caso apresentem algum dos sintomas da Covid-19, como febre, cansaço, falta de ar, perda do paladar, tosse seca e dores de cabeça. “ A junção de mais de um dos sintomas é recomendado procurar imediatamente o atendimento médico. E não esperar apenas sentir falta de ar para procurar o tratamento”, sublinha a especialista.

Andrezza Araújo ainda aponta pacientes que têm poucos sintomas e outros que não apresentam – os chamados assintomáticos. No entanto, ela explica que em algumas doenças, como sinusite, o paciente também pode perder o olfato e não ter correlação com a covid-19. Todavia, o paciente precisa ficar atento e procurar ajuda médica na dúvida . “A perda do olfato e do paladar são sintomas bem sugestivos , dentro do contexto do Covid” , assinala.

Ataque aos pulmões- A pneumologista também ressalta  que inicialmente o vírus entra pelas vias aéreas superiores e segue até as vias aéreas inferiores – (traqueia, brônquios , bronquíolos  e alvéolos pulmonares, considerado a menor célula dos pulmões, mas responsável pelas trocas gasosas.

“Nem todas as pessoas contaminadas têm os pulmões acometidos, mas quando acontece dificulta muito a troca gasosa, com queda da oxigenação ”, sublinha.

A médica ainda alerta para o cuidado com os pacientes com comorbidades, como asma moderada e grave , diabetes, doenças cardiovasculares e outras crônicas . “Há casos que demonstram que o vírus  pode acometer o coração. Esse paciente pode evoluir de uma forma pior”, conclui Andrezza.