Pacientes com asma devem fazer tratamento a base de medicamentos e cuidar da limpeza da casa, alerta pneumologista

A cultura brasileira foi pega de surpresa no dia 25 de Agosto, com a morte da escritora, atriz, roteirista e apresentadora de TV Fernanda Young, aos 49 anos de idade. Fernanda foi vítima de uma crise de asma, doença que carregava desde sua adolescência, seguida de uma parada cardíaca.

A asma é uma doença inflamatória crônica, que afeta os bronquíolos, provocando contrações ou broncoespasmos, dificultando a passagem do ar. A explicação é da médica pneumologista Andrezza Araújo, do Hapvida, acrescentando que os fatores para o aparecimento da asma são os mais variados possíveis, sendo os fatores genéticos e a exposição a alérgenos e irritantes.

“Os principais sintomas são falta de ar, chiado no peito, tosse seca e opressão no peito. Pessoas com esses sintomas mais recorrentes, que aparecem mais no período da noite e nas primeiras horas da manhã, e que geralmente são precipitados por exposição à poeira, mofo, ácaros, mudanças climáticas e exercício físico”, diz a especialista.

Segundo a pneumologista do Hapvida, pessoas com esses sintomas devem ficar atentas, pois são sinais da asma. O tratamento é dividido em medicamentos de manutenção, a base de corticoides inalatórios e broncodilatadores de longa duração, e os de alívio.

RECOMENDAÇÕES- A médica diz que é recomendável que os familiares de uma pessoa com asma, não fumem e procurarem os principais fatores que ocasionam as crises. “Ter hábitos saudáveis, como sono adequado, atividades físicas aeróbicas regulares, não inalar cheiros de fumaças, gases, tintas, produtos de limpeza, e alguns de higiene pessoal, como perfumes fortes”, sugere a Dra Andrezza.

Outra recomendação é manter os ambientes da casa limpos e arejados, evitando animais domésticos, como gatos e cachorros, além de tapetes e cortinas, que acumulem ácaros. “Além disso, fazer o tratamento regular profilático, a base de medicações que desinflamam o pulmão, e não só fazer as medicações na hora de aliviar. Se não o pulmão não desinflama, e você pode ser pego de surpresa, de uma hora pra outra, que não consiga regredir, como no caso de Fernanda Young”, complementa a pneumologista Andrezza Araújo.

Redação com Assessoria