O diabetes é uma doença silenciosa e que atinge 16 milhões de pessoas no Brasil. A afirmação é do médico e clínico geral, Oswaldo Cascudo, do Hapvida. Ele alerta também, a diabetes aparece cada vez mais nos jovens.
Uma das causas, segundo ele, é o aumento no consumo de alimentos advindos dos famosos “fast-foods”. A comida rápida provoca a obesidade, que surge em consequência da grande quantidade de calorias e gorduras saturadas presentes nesses produtos. Entre os riscos, o mais conhecido é o da obesidade, que surge em consequência da grande quantidade de calorias e gorduras saturadas presentes nesses produtos. Oswaldo também aponta o tabaco, consumo de bebida alcoólica e herança genética como causadores da doença.
O médico explica que há dois tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2, sendo a primeira a mais frequente em crianças, e a segunda nos adultos. “Não é regra geral, mas grande parte da porcentagem é assim”, pontuou. Ele acrescenta que a doença se caracteriza pela diminuição ou falta da produção de insulina no pâncreas, retirando o excesso de glicose no sangue e coloca nas células do corpo.
“Todas as células do corpo precisam de glicose. Se não houver insulina, vai se acumulando a glicose no sangue, que é o que chamamos de hipoglicemia, que são os elevados níveis de glicose”, explica. O clínico geral explica que podem ser sintomas de diabetes a dificuldade de visão, no rins, coração(Infarto e AVC), problemas de cicatrização, e em casos mais graves, amputação de membros do corpo.
DIAGNÓSTICO – Oswaldo lembra que, se o diabetes for diagnosticado logo cedo no paciente, pode ser melhor tratado. Ele alerta ainda que dois sintomas podem indicar diabetes: urinar e sentir sede com frequência.
“Se o paciente tiver esses dois sintomas é bom ficar em alerta. E até na cicatrização, é bom ficar atento, se demorar mais do que o normal”, lembra.
Um outro fator que causa muita reclamação com os diabéticos é a dormência dos pés e das mãos. O médico diz que o tratamento é feito a base de medicamentos, mas que precisa vir acompanhada de uma mudança no estilo de vida, com a prática de atividades esportivas e alimentação saudável.
“E tem que ser os dois: não pode ser um ou outro. A mudança no estilo de vida está diretamente ligada à prevenção do diabetes. Mas só a mudança não vai fazer um tratamento adequado. Esse fator, nos casos mais graves, ligados a medicação, é o que vai fazer a diferença no tratamento”, complementa o clínico geral Oswaldo Cascudo.
Assessoria