Foi divulgado o Rating Nacional de Longo Prazo da Fitch Ratings que mantém a classificação ‘AAA (bra)’ da Hapvida Participações e Investimentos S.A. (Hapvida) e da sua primeira emissão de debêntures quirografárias, no montante de BRL 2,0 bilhões, com vencimento final em 2026. A perspectiva do rating corporativo é estável.
Segundo a publicação e avaliação da agência de crédito Fitch, a ação de rating reflete a expectativa de que a Hapvida continuará apresentando um robusto perfil de crédito.
O destacado perfil de liquidez e a forte estrutura de capital da Hapvida, que reportou alavancagem líquida negativa no final de março de 2020, sustentam a classificação da companhia apesar dos impactos da pandemia sobre suas atividades.
O rating considera a relevante posição de negócios da empresa dentro da fragmentada e competitiva indústria de saúde suplementar no Brasil, o que permite ganhos de escala.
As operadoras de saúde privadas se beneficiam dos fortes fundamentos desta indústria, haja visto as deficiências e a capacidade saturada do sistema público de saúde no Brasil, com expectativa de demanda crescente por planos privados de saúde e odontológicos no médio-longo prazo.
A classificação reflete ainda vantagens competitivas decorrentes do modelo de negócios verticalizado da Hapvida, cuja estrutura de custos enxuta se traduz em menor sinistralidade e maior rentabilidade que as dos pares.
“O resultado da avaliação da agência Fitch Ratings demonstra a solidez e resiliência do modelo de negócio da Hapvida, indicando que a empresa está preparada continuar crescendo mesmo em cenário macroeconômico desafiador”, afirma Bruno Cals, CFO do Sistema Hapvida.
A Perspectiva Estável considera a estimativa da Fitch de que a Hapvida será capaz de manter seus robustos indicadores de crédito em bases sustentáveis, com contínua geração de fluxos de caixa livre (FCFs) positivos, apoiados pelos fortes fundamentos do setor de saúde suplementar no Brasil nos próximos anos.
A Fitch estima que a pandemia de coronavírus afetará de forma limitada a geração operacional de caixa da Hapvida em 2020, que deve retornar aos níveis históricos a partir de 2021.