A emoção tomou conta do último dia do Festival Folclórico de Campina Grande (FEFOLK-CG), ocorrido nesta terça-feira, 17, no Teatro Municipal Severino Cabral, com lindas apresentações artísticas.
A noite de despedida do evento foi bastante prestigiada pelo público, que se emocionou com as apresentações dos grupos e companhias de dança, que levaram o bumba meu boi, danças afro-indígenas, congada, danças dos caboclinhos, maracatu, e vários outros ritmos populares ao espetáculo.
Bastante emocionado, o diretor do FEFOLK-CG, Roberto Gomes, agradeceu ao Conselho Internacional de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais (CIOFF), Marco Antônio, pela realização do Festival em Campina Grande, e o apoio da empresa Bartofil e da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura (Secult-CG).
O diretor também enalteceu e agradeceu o trabalho de toda equipe envolvida no Festival e aos grupos e companhias que se apresentaram no evento.
“Quero agradecer a confiança do CIOFF, na pessoa do presidente Marco Antônio, a Bartofil, a secretária Giseli Sampaio pelo apoio. Agradecer também a cada artista que aqui se apresentou, pois sem vocês esse espetáculo não teria acontecido. Agradecer a essa plateia que saiu de sua casa para nos assistir. E agradecer a essa equipe maravilhosa do FEFOLK, pois esse Festival foi feito a muitas mãos”, ressaltou Roberto.
Também bastante emocionada, a secretária de Cultura de Campina Grande, Giseli Sampaio, que representou o prefeito Bruno Cunha Lima no evento, enalteceu o grupo Tropeiros da Borborema, que se apresentou no FEFOLK-CG, relembrando os tempos em que começou sua carreira como bailarina.
Giseli destacou a força de Campina Grande como uma cidade da cultura, frisando que a Rainha da Borborema estará sempre de portas abertas para receber o Festival.
O presidente do Conselho Internacional de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais (CIOFF), Marco Antônio, também evidenciou a cidade de Campina Grande, destacando o valor cultural da Rainha da Borborema.
Na oportunidade, Marco também anunciou que a cidade sediará o Festival Internacional de Folclore e Artes Internacionais, o FIFATI.
Grandes espetáculos
A noite de despedida do Festival Folclórico de Campina Grande (FEFOLK-CG) foi muito bem prestigiada pelo público, que lotou o Teatro Municipal Severino para assistir as mais diversas manifestações artísticas.
O grupo Sisais, da cidade de Pocinhos (PB), abriu a noite de espetáculos com um mix de danças nordestinas, como xote, baião, além da congada.
“É motivo de alegria poder celebrar a cultura em um evento como esse. Quero desde já parabenizar toda a equipe e ao meu amigo Roberto, por estarmos celebrando esse festival maravilhoso que é o FEFOLK”, pontuou Erivelto Nóbrega.
O segundo grupo a se apresentar foi o grupo Transart, que veio de Maceió, Alagoas. Primeira vez em Campina Grande, o grupo, que existe há 46 anos, trouxe um pouco da história e do nascimento de Alagoas, através dos índios Caetés, com as danças dos torés e a dança dos caboclinhos.
“Estamos saindo daqui encantados, porque o nível de organização, a fraternidade que existe entre os grupos, o companheirismo realmente nos impressionou. O FEFOLK teve oficinas, as pessoas estão comendo, se alojando todas juntas, podendo se conhecer e trocar informações. Eu acho que esse festival tem muito a crescer e vai ser um dos grandes festivais do Brasil”, destacou Rogers Ayres, diretor do Transart.
Aplaudido de pé pelo público, o grupo Orí, natural de Caruaru, em Pernambuco, trouxe uma apresentação repleta de ancestralidade, promovendo a cultura afro-indígena.
“Estamos muito felizes com a nossa participação no Festival. Foram incríveis os encontros, os grupos, a recepção de toda organização. Estamos saindo daqui com o coração cheio de alegria. Trouxemos muita cultura afro-brasileira para o palco, muita cultura afro-indígena e estamos levando um pouco de Campina Grande conosco. Viva a cultura popular brasileira”, comentou o diretor do Orí, Vanaldo Brito.
Fechando com chave de ouro, o Tropeiros da Borborema, um dos pioneiros na cidade de Campina Grande, foi ovacionado pelo público, com uma linda apresentação no FEFOLK.
“Nos deixa bastante felizes participar do FEFOLK, principalmente nesses 40 anos dos Tropeiros, onde a gente vem com uma festividade muito grande. Hoje fizemos um espetáculo do guerreiro de Alagoas, uma mistura de manifestações culturais alagoanas, de folguedos, de caboclinho, que é um folguedo bastante colorido, dançante, marcado, com dois personagens que são os palhaços e que vem na cabeça com réplicas de igrejas de Alagoas”, comentou o diretor do Tropeiros da Borborema, Wescley Alysson.
Fotos: Rondinelle de Paula
Assessoria