O pré-candidato a prefeito de Campina Grande, Artur Bolinha, usou suas redes sociais para avaliar o ano de 2019 e convidar a sociedade a refletir sobre as denúncias que têm apontado lideranças políticas em esquemas de corrupção. “Por onde eu tenho andado, tenho visto pessoas extremamente revoltadas com o que tem sido descoberto. Dinheiro desviado da saúde e da educação. Pessoas morrendo sem acesso à saúde e jovens, crianças e adultos com a educação e o futuro comprometidos”.
O pré-candidato se referiu as operações Calvário e Famintos. Na Calvário, a ação investiga organização criminosa suspeita de desvio de R$134,2 milhões de serviços de saúde e educação no Estado. Nela, 13 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão foram cumpridos.
No âmbito municipal, a Famintos, através do MPF, CGU, Polícia Federal e Receita Federal, investiga organização criminosa que teria criado uma rede de pessoas jurídicas de fachada para fraudar procedimentos licitatórios em vários municípios do estado, principalmente em Campina Grande, para a compra de merenda escolar com recursos públicos.
De acordo com Artur Bolinha, a corrupção é um dos maiores males da atualidade. “Para combatê-la, é fundamental que a gente faça uma reflexão e entenda que a mudança depende de nós, de quem nós escolhemos como nossos representantes. É preciso que a sociedade tenha uma capacidade de indignação maior e queira renovar, mas não apenas com o nome, queira renovar, acima de tudo, com base em perfis”.
Ainda conforme o pré-candidato a prefeito de Campina Grande, os envolvidos em esquemas de corrupção são pessoas que historicamente fizeram da política um meio de vida e corromperam a máquina pública, dando as costas à sociedade.
“É preciso que a gente dê uma resposta a isso e será através da política, principalmente através do voto, que vamos poder mudar essa realidade. Em 2020 teremos uma ótima oportunidade de fazer essa mudança. Eu peço que as pessoas reflitam sobre isso, porque eu também farei a minha reflexão. Já errei muito com as minhas escolhas, mas eu tenho que aprender com meus erros e, cada vez mais, me tornar seletivo e criterioso no momento de votar”, completou Artur Bolinha.
Redação com Assessoria