No Dia Mundial do Rim, celebrado em 12 de março, a nutricionista Iraci Sabino, da Hapvida, alerta para a alimentação e orienta uma dieta voltada para a proteção do órgão. “O paciente renal tem que procurar a orientação médica e nutricional. Tem que ter cuidado com o potássio e o fósforo. Precisa reduzir a quantidade de açúcar, de mel, bebida , produtos de pastelaria, pão branco, laranja, chocolate. E ter cuidado com os alimentos processados, além de evitar gordura, banha, sal e azeitona”, ressalta.
Para controle do potássio, Iraci Sabino orienta o preparo de verduras e legumes cozidos para as suas principais refeições. É importante ter uma tabela com uma lista de alimentos ricos e pobres em potássio para consulta, que pode ser fornecida pelo profissional que acompanha o caso.
A nutricionista sublinha que, sempre que bem monitorada a saúde renal, a dieta deve privilegiar alimentos frescos, in natura, e descartar os industrializados. “Com esta ação, já se elimina da rotina alimentar o excesso de sal e açúcar, comuns nos cardápios modernos e nocivos ao portador da doença renal”, destaca Iraci Sabino, reafirmando que o acompanhamento médico é essencial para que finos ajustes das quantidades de nutrientes da dieta se procedam de forma alinhada à real saúde do rim.
Campanha
O Dia Mundial do Rim, este ano, tem como tema central “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina!”. O objetivo da campanha, coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia é reduzir o impacto da doença renal, chamar atenção da população sobre os fatores de risco e estimular cuidados com a saúde dos rins.
Beatriz Carvalho, médica nefrologista do Grupo América, que faz parte do Sistema Hapvida, explica que a doença renal crônica é uma perda progressiva e irreversível da função renal. Hoje é considerada uma epidemia e um problema de saúde pública, em que o número de portadores só aumenta.
“As causas mais comuns de doenças renais são a hipertensão arterial sistêmica (pressão alta) e o diabetes mellitus. Mas também há por cálculos renais, infecções urinárias de repetição, uso abusivo de anti-inflamatórios, entre outros”, complementa a médica do América.
No começo, a doença renal crônica não tem sintomas. A doutora Beatriz ressalta que “a pessoa pode perder 90% da função renal sem perceber. Por isso, a prevenção e a detecção precoce são essenciais, pois permitem controlar o avanço da doença e a necessidade de tratamentos mais complexos. Os exames de urina e sangue podem detectar o início da doença. No entanto os tratamentos atuais são as diálises (filtragem do sangue por outros meios) ou o transplante (que depende de um doador compatível), e devolvem parte da qualidade de vida do paciente”.
Todos nós sabemos que os rins são os dois órgãos importantes do corpo humano e responsáveis pelo controle do volume de água do corpo. “Eles filtram o sangue para retirar as impurezas e produzem hormônios, substâncias que ajudam no controle da pressão arterial, na renovação das células do sangue e na absorção de nutrientes (cálcio, por exemplo) dos alimentos que ingerimos”, finaliza a nefrologista do América. Então é muito importante cuidar bem deles e as dicas de prevenção são:
1 – Mantenha-se em forma e pratique atividade física regularmente;
2 – Controle o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar o diabetes;
3 – Monitore sua pressão arterial;
4 – Mantenha sua alimentação saudável e evite o sobrepeso;
5 – Mantenha-se hidratado, tomando líquidos não alcoólicos;
6 – Não fume;
7 – Não tome remédios sem orientação médica;
8 – Consulte um médico regularmente para verificar a situação dos seus rins.
Assessoria