Bolinha aponta despreparo da PMCG e fala em fragilidade de setor da saúde

Artur Bolinha, pré-candidato à Prefeitura Municipal de Campina Grande, teceu considerações com relação à oficialização da renúncia da até então secretária municipal de saúde, Luzia Pinto no último final de semana.

O prefeitável lamentou o que classifica como instabilidade no setor da saúde na cidade, e fala em reflexos da fragilidade em diversas frentes da gestão atual de Campina Grande.

“Em tempos de instabilidade e tensão social em virtude da chegada oficial do novo coronavírus no país, a saúde municipal, juntamente com as demandas nacionais precisam estar emparelhadas, não apenas no sentido preventivo, mas principalmente em termos de estabilidade de gestão. O momento é delicado e não há espaço pra troca de secretariado, muito menos pra renúncia de um cargo com tamanha relevância” pontuou.

Artur afirmou preocupar-se com a população, que fica descoberta não apenas em termos profiláticos ou epidemiológicos, mas principalmente no sentido estrutural, já que uma troca de gestão num setor fragilizado como o da saúde em Campina, demonstra um despreparo geral da Prefeitura Municipal.

“Esse é apenas um sinal das inúmeras fragilidades da gestão atual de Campina Grande. Setores vitais como a saúde precisam estar fortemente interligados e aparelhados no sentido de dar suporte total à população e uma troca de gestão pode comprometer toda uma estrutura. Nossa saude está comprometida há anos por falta de aparato em todos os sentidos. Falta medicação básica pra população, as pessoas não conseguem ao menos marcar exames e consultas e até procedimentos mais básicos, faltam geladeiras pra armazenar vacinas nos postos de saúde, há limitações de leitos nos hospitais. Vivemos um verdadeiro caos” acentuou Bolinha.

Assessoria