Ter um filho ou uma filha é o sonho de muitas mulheres, entretanto esse momento pode ser marcado por dores, perdas, decepções, tristezas e uma série de sentimentos negativos, caracterizando a depressão pós-parto. É o que alerta a psicóloga Aline Cesário, da Hapvida, frisando que esse momento de dúvidas e receios para as mães deve ser observado atentamente pelos maridos, mães, pais e demais familiares.
Ela elenca que alguns sintomas da depressão pós parto são: Tristeza profunda, mal estar, sentir-se inútil e a incapacidade de cuidar do bebê. “É um tema bastante importante para se abordar, até porque há ainda um certo preconceito, e muitos mitos sobre a maternidade em si, de que é algo romântico e tudo são flores”, destaca.
“Por mais que a mãe tenha amor pelo filho, em que nós ouvimos esse relato, porém se mistura aquele misto de sentimentos como medo, dúvidas e receios”, complementa, reforçando que essas dúvidas não podem ser tratados como falta de caráter. “A depressão pós parto é uma doença grave, que precisa ser trabalhada. Há um índice de 10 a 20 por cento de mulheres que são acometidas por depressão pós-parto”, sublinha.
TRATAMENTO- A psicóloga lembra que o primeiro passo, para as mamães, é vencer o medo de externar sua dor, e o de rejeições. “Não é falta de caráter, ou deixar de ser mãe. É uma doença, que precisa ser tratada”, pontua. Aline diz que caso a mulher não se sinta preparada para procurar um psicólogo, no primeiro momento, recomenda-se procurar a orientação do obstetra ou do pediatra. “Eles vão saber encaminhar qual especialista procurar”, explicou.
Redação com Assessoria