O vereador de Campina Grande, e presidente da “CPI dos Combustíveis”, Alexandre do Sindicato (Podemos), fez um balanço do trabalho da comissão, durante entrevista ao programa RC Notícias, da Rádio Caturité FM, nesta quinta-feira (06).
Alexandre diz que o trabalho na comissão durou cerca de seis meses, e diz que não tem dúvidas, que há nos estabelecimentos de Campina Grande um alinhamento de preços e “cartel”.
“O que houve em Campina Grande durante muito tempo, não é só aquela frase de alinhamento de preços. Nós temos hoje um sistema que foi montado durante anos que lesou a população campinense. Eu fui o único vereador dessa cidade, que teve coragem de enfrentar isso”, declarou.
Alexandre diz que a realidade na rainha da Borborema, no tocante a venda de combustíveis, é uma realidade difícil. Ele lembra que o presidente Bolsonaro já permitiu que a Petrobrás reduzisse o valor nas refinarias, que juntos dá 12%, mas que essa redução nos postos é de 0,03%.
O vereador ainda falou sobre o desafio proposto por Bolsonaro, sobre a redução do ICMS por parte dos governadores. “Porque é que eles não aceitam?”, indaga. “Como é que se explica, que Campina Grande estando há 130 quilômetros da distribuidora venda um combustível mais caro do que Santa Gertrudes, que fica no alto sertão paraibano?”, pontuou, citando que o distrito, que fica na cidade de Patos, vende o combustível mais barato do estado.
“Uma coisa eu tenho certeza: alguém se aproveitou e ganhou muito dinheiro, em cima do cidadão comum. Ganhou muito, e não foi pouco”. O vereador já anunciou que o relatório será encaminhado ao MPPB, MPF, aos órgãos federais e Procon-CG, este último já atuou mais de 40 postos em Campina, por suspeita de “cartel”.
“Eu diria que hoje, sem dúvida nenhuma, o combustível em nosso município, se não fosse a CPI, estaria custando em torno de R$5 ou mais”, finalizou Alexandre do Sindicato.
Se Liga PB